Associado é indicado às vagas do CNJ e do CNMP
O associado João Conrado Blum Júnior, Promotor de Justiça do Ministério Público do Paraná (MPPR) que atua em Ponta Grossa, foi indicado para ocupar uma das vagas de conselheiro, destinadas aos Ministérios Públicos dos Estados junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
As eleições ocorreram no dia 26 de novembro, exclusivamente por meio eletrônico. Da votação para indicação ao CNJ participaram 321 membros do MPPR, sendo: 235 votos válidos, 29 nulos e 57 brancos. E para o pleito ao CNMP foram computados 325 votos válidos, 25 nulos e 56 brancos. Agora a escolha cabe ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras, e aos 27 Procuradores-Gerais de Justiça dos MPs estaduais e do Distrito Federal.
Promotor de Justiça há 12 anos, João Conrado é Bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG); mestrando em Direito Constitucional pela Universidade de Lisboa, pós-graduado em Direito Constitucional pela Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL/IELF/IDP e Tecnólogo em Gestão Pública pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO). Conrado publicou diversos artigos em periódicos, alguns trabalhos em anais de eventos jurídicos, dois livros jurídicos e um conto de suspense policial. Recebeu 02 prêmios em concursos nacionais de monografia jurídica e foi agraciado, durante a graduação, com voto de louvor do Setor de Ciências Jurídicas da UEPG. Recebeu moções de aplausos de duas Câmaras Municipais de Vereadores.
A APMP parabeniza o associado pela indicação e, para prestigiar a sua estimada trajetória, realizou uma entrevista exclusiva. Confira abaixo!
APMP: Como se sente em ter sido escolhido para representar os Promotores de Justiça do Paraná na disputa das vagas para do CNJ e do CNMP?

João Conrado Blum Júnior: Primeiramente, é uma honra muito elevada poder representar meus colegas em uma disputa tão importante a nível nacional. Fico feliz pelas centenas de votos que recebi para a eleição de ambos os Conselhos Nacionais e espero poder fazer uma boa figura no Conselho Nacional de Procuradores-Gerais de Justiça (CNPG), órgão que faz a indicação final das vagas de Promotor de Justiça. De outro lado, a escolha feita pelos membros do MP-PR traz-me uma responsabilidade imensa, já que outros tantos Promotores e Procuradores de Justiça poderiam também fazer bem esse papel junto a um dos Conselhos Nacionais. Por isso, pretendo me dedicar ao extremo para entregar um trabalho digno em Brasília, caso escolhido pelo CNPG, principalmente na busca de melhorias no sistema de justiça e garantindo a independência funcional dos membros, sempre com o objetivo maior de salvaguardar os interesses de toda a sociedade paranaense e brasileira.
APMP: Conte um pouco sobre como foi a sua trajetória no MPPR.
João Conrado Blum Júnior: Minha trajetória no MP-PR começou cedo, durante a universidade. Estagiei no ano de 2002, com o Dr. Mauro Sérgio Rocha, e no ano de 2003, com o Dr. Silvio Couto Neto, terceiro e quarto anos, respectivamente, do Curso de Direito. Recém-formado, no ano de 2005, ingressei como servidor efetivo, no cargo de Oficial de Promotoria. Após breve passagem, fui nomeado assessor jurídico na Prefeitura Municipal de Ponta Grossa-PR e, em seguida, técnico judiciário na Justiça Federal do Paraná. Então, imbuído do sonho de continuar a atuar pela sociedade, ingressei em 2008 no MP-PR como Promotor de Justiça.
Iniciei a carreira em Wenceslau Braz como Promotor Substituto. Na entrância inicial passei por Altônia, Sengés e Ipiranga. Depois Andirá, Bela Vista do Paraíso e Castro. Em 2016 fui promovido para a Comarca de entrância final de Ponta Grossa, onde permaneço até este momento, hoje na 8a Promotoria de Justiça, com atuação exclusiva na esfera criminal.
E estou bastante motivado com a possibilidade de passar a participar mais das grandes decisões do Ministério Público, entendendo vital alguma renovação nos quadros da política institucional.