Teve início nesta quinta-feira, (16), o Congresso Estadual do Ministério Público do Paraná, que tem como tema central “Reflexões sobre o presente e o futuro da instituição”. A noite de abertura contou com três momentos: a solenidade inicial, a Palestra Magna conduzida pela Mestre e Doutora em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Flávia Piovesan, e o Jantar de Abertura. Todas as atividades ocorreram no Bourbon Cataratas do Iguaçu Resort, em Foz do Iguaçu. 

Na solenidade de abertura compuseram a mesa: o presidente da Associação Nacional de Membros do Ministério Público (CONAMP), Manoel Victor Sereni Murrieta; o procurador-Geral de Justiça do Paraná, Gilberto Giacoia; o presidente da APMP, André Tiago Pasternak Glitz; a presidente do Conselho Nacional de Procuradores Gerais de Justiça (CNPG), Norma Angelica Reis Cardoso Cavalcanti; representando o prefeito de Foz do Iguaçu, Francisco Lacerda Brasileiro, a procuradora geral interina do município, Cláudia Canzi, a Diretora da Escola Superior do Ministério Público do Paraná, Samia Saad Galotti Bonavides; a Diretora de Mulheres da APMP, Mariana Dias Mariano; o procurador de Justiça do Paraná, ex-presidente da CONAMP, ex-procurador-geral de Justiça do Paraná e ex-presidente da APMP,  Milton Riquelme de Macedo o vice-presidente da Fundação Escola do Ministério Público Do Paraná (FEMPAR), Alexandre Ramalho De Farias; o sub-Corregedor Geral do Ministério Público Do Paraná, Paulo Marcowicz De Lima; a 2ª tesoureira da APMP, Leandra Flores; e a professora Doutora, Flavia Piovesan. 

Com as inscrições esgotadas previamente, a noite de abertura foi um sucesso e já entrou para a história dos congressos estaduais. O presidente da APMP, André Tiago Pasternak Glitz, como anfitrião do evento, agradeceu a presença de todos os presentes, autoridades do Ministério Público Brasileiro. 

Glitz agradeceu ainda a todos os envolvidos na organização do evento, desde a questão estrutural até a programação científica e ressaltou o quão importante serão os próximos dias para o Ministério Público paranaense. “Trabalhamos muito para concretizar o objetivo de apresentarmos a classe um congresso dialógico, que contasse não apenas com as palestras de acadêmicos e profissionais renomados como os que estão aqui conosco, mas, sobretudo, que permitisse debatermos com os nossos especialistas – os membros do MPPR – temas que hoje estão no cerne da existência e da sobrevivência de nossa Instituição”, disse o presidente da APMP. 

Na sequência, Norma Cavalcanti, também fez uso da palavra e comentou da importância do Ministério Público do Paraná estar reunido, enaltecendo a luta das mulheres, citando a filósofa Rosa de Luxemburgo. “Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres, não queremos nem mais, nem menos”, parafraseou. 

O presidente da CONAMP, Manoel Murieta, ressaltou a organização do Congresso, que reuniu centenas de membros do Ministério Público para discutir temas extremamente relevantes para a instituição. “É uma satisfação estar aqui, cumprimento o presidente André Glitz por esse grande evento. Ver todos os presidentes aqui, esse evento em um momento tão importante nos faz termos orgulho de sermos Ministério Público brasileiro”, afirmou Murieta. 

O procurador-Geral de Justiça, Gilberto Giacoia, fez questão de ressaltar o quanto é importante esse momento de reflexão dos membros do MP. “É de extrema relevância esse momento, para refletirmos se estamos agindo como Ministério Público social, servindo as pessoas mais necessitadas da sociedade. O ministério público de hoje, como o ministério público de amanhã exige e requer um atuar cada vez mais crítico de todos nós”, apontou. 

Flavia Piovesan abre congresso em grande estilo 

A responsabilidade de abrir a programação científica do congresso foi da professora e doutora em Direito, Flavia Piovesan. Com extensa biografia relacionada aos direitos humanos e direito constitucional, a procuradora do estado de São Paulo, palestrou por cerca de uma hora e abordou aspectos de extrema relevância. 

“Considero esse um evento histórico e de reinvenção do Ministério Público. Esse evento tem o poder de potencializar as ações transformadoras do MP e cada vez mais fazê-los tão presentes e tão potentes na construção do estado democrático de direito”, declarou Flavia Piovesan. 

Durante a palestra, Piovesan fez um paralelo entre o sistema interamericano e o Ministério Público, contextualizando as respectivas questões sociais e de como elas influenciam nos temas ligados aos direitos humanos. “Eu acredito muito no poder transformador das ideias e que espaços férteis como esse fortalecem práticas institucionais e auxiliam no reposicionamento das mesmas, que necessitam enfrentar tantos desafios”, comentou a palestrante. 

Jantar especial encerra primeira noite 

Após a palestra magna, todos os congressistas, autoridades e convidados participaram do jantar de abertura, realizado pela APMP. A primeira programação social do Congresso contou com mais de 700 pessoas e foi um sucesso. 

Encerrando as atividades da noite, o jantar teve um clima festivo, de reencontros e de muita confraternização. 

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